sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

A INFALIBILIDADE DO PAPA. Os não católicos não compreendem esta doutrina, da infalibilidade, ou seja o Papa e´ Infalível. Confundem com impecabilidade. O papa é infalível, ou seja não pode errar, quando ensina uma verdade de fé e de moral. Ao definir uma verdade de fé não está inventando uma nova doutrina. Confirma uma verdade que está contida na Palavra de Deus. O Papa é infalível e não pode errar, quando: 1º ) Fala ex cathedra, ou seja, fala como pastor supremo e mestre supremo para toda a Igreja. 2º ) Quando decide ou define uma doutrina de fé ou moral para todos os fieis. O papa tem a assistência direta do Espírito Santo. O Papa jamais poderá ensinar um erro. Ele é a roxa na qual Cristo edificou a sua Igreja. Cristo deu a Pedro e seus sucessores amplos poderes, de ligar e desligar. “Tudo oque ligares na erra será ligado no céu ( Mt 16,18 ). Deus aprova tudo oque Pedro e seu legítimos sucessores ensinarem neste mundo. Eles não podem ensinar o erro. Quando Jesus disse, tudo oque ligares na terra estará ligado no céu, estava dizendo que Pedro era o seu legítimo representante na terra. Deu a ele a missão de apascentar o seu rebanho, “apascente as minhas ovelhas”. Ovelhas sem Pedro, sem o Santo Padre o Papa é ovelha sem pastor, prestes a serem devoradas pelos lobos. Cristo rezou por São Pedro, para que sua fé fosse firme e assim pudesse confirmar na fé a sua Igreja. “Eu, porem, orei por ti, a fim de que tua fé não desfaleça”. Em relação a Igreja de Cristo e suas autoridades por ele constituído, os sacramen-tos nela gerado, ninguém melhor que Santo Tomas de Aquino para nos orientar. No seu livro “Suma Teológica Contra os Gentios”, no capitulo LXXIV tratando sabre o sacramento da ordem nos faz ver que a Igreja católica para melhor conformar com os ensinamentos de Nosso Senhor desde seu início rege seu governo de forma ordenada. Com seus ministérios instituídos a Igreja comunica o evangelho de Cristo. Nela está presente todos os elementos de salvação. A Igreja de cristo é completa. Por isso afirma alguns Santos que “fora da Igreja Católica não há salvação”. Na verdade, nela foi colocado por Cristo todos os elementos de salvação. É bom lembrar, que os demais cristãos e não cristãos, pertencentes a outras Igrejas ou denominações religiosas também alcançarão a graça da salvação em Cristo. Nosso Senhor disse “ eu vim para que todos tenham vida”. Acredito que a salvação em Cristo para toda a humanidade passe pela catolicidade da fé. A fé de Abraão. Transcrevo o capítulo LXXIV, que discorre sobre este tema, para vermos quão profun-do é Santo Tomas e o quanto nos esclarece. Capitulo LXXIV Sobre o sacramento da ordem “Em todos os sacramentos que foram por nós tratados, a graça espiritual é conferida pelo sacramento constituído de coisas visíveis. Ora, toda ação deve ser proporcionada ao agente. Por isso é necessário que a dispensação dos referidos sacramentos seja feitos por homens visíveis com poder espiritual. Com efeito não cabe aos anjos dispensarem os sacramentos, mas a homens revestido de carne visível. Por isso diz o Apostolo: Todo pontífice, tirado de entre os homens, é constituído para as coisas que são de Deus ( Hb 5,1 ) 2. A razão disso pode ser encontrada ainda em outro fundamento. Ora o princípio e a virtude dos sacramentos vem de Cristo, pois de Cristo diz o Apóstolo: Cristo amo sua Igreja e se entregou por ela, para santifica-la, purificando-a na pia batismal com a palavra da vida ( Ef 5,25 ). É também sabido que Cristo deu na Ceia o Sacramento do seu corpo e do seu sangue, instituindo para ser usado, e ambos são os principais sacramentos. Mas, como Cristo iria retirar da Igreja a sua presença corpórea, foi necessário instituir a outros como seus ministros para distribuírem aos fiéis os sacramentos segundo a palavra do Apostolo: Os homens nos considerem como ministros de Cristo e dispensadores dos mistérios de Deus ( 1 Cor 4,1 ) por isso, confiou aos discípulos a consagração do seu corpo e de seu sangue dizendo: Fazei isto em memória de mim ( Lc 22,19 ); e deu-lhes o poder de perdoar os pecados, segundo se lê: A quem perdoar-lhes os pecados, ser-lhes-ão perdoados ( Jo 20,23 ); e outorgou-lhes o oficio de ensinar e batizar, segundo lê: Ide, e ensinai todos os povos, batizando-os ( Mt ( 28,19 ). Ora, o ministro está para o senhor como o instrumento para o agente principal; pois como o agente move o instrumento para alguma operação, o ministro também é movido pela ordem do senhor para executar alguma coisa. Ademais o instrumento deve estar proporcionada ao agente. Por isso, é conveniente os ministros de Cristo estarem conformados com Cristo. Ora, Cristo sendo Senhor, por sua autoridade e virtude, operou a nossa salvação, enquanto Deus e homem. É assim, enquanto homem, suportou a paixão para a nossa redenção e, enquanto Deus, sua paixão nos trouxe a salvação. Por esse motivo é conveniente que os ministros de Cristo sejam homens e participem da sua divindade com poder espiritual, como também o instrumento participa da virtude do agente principal. Refere-se o Apostolo a esse poder dizendo: O Senhor lhes deu poder para a edificação, e não para a destruição. ( 2Cor 13,10 ). 3. Porém, não se há de pensar que Cristo deu esse poder aos discípulos para não ser estendido a outros, pois lhes foi dado segundo a palavra do Apóstolo, para a edificação da Igreja. Por isso, esse poder deverá ser perpetuado no tempo necessário para a edificação da Igreja. Ora, isso foi necessário acontecer até desde a morte de Cristo até o fim dos séculos. E, desse modo, foi conferido o poder espiritual aos discípulos , para que mediante eles, chegasse a outros. Também, por esse motivo o senhor dirigia-se aos discípulos como se estivesse dirigindo a outros fieis, como se depreende destes textos: O que vos digo, digo a todos. ( Mc 13,17 ); Eis que estarei convosco até a consumação dos séculos ( Mt 28,20 ) 4. Por conseguinte, como esse poder espiritual vem de Cristo e se estende aos minis-tros da Igreja, e como os efeitos espirituais derivam de Cristo e se estende a nos mediante sinais sensíveis, como se depreende do que acima foi dito, também foi conveniente que esse poder fosse conferidos aos homens mediante certos sinais sensíveis. E tais são certas fórmulas verbais e determinadas ações, como sejam, imposição das mãos, unção, entrega do livro ou do cálice, ou coisas semelhantes que pertencem a execução do poder do poder espiritual. Ora, sempre que uma coisa espiritual é entregue mediante um sinal sensível, a isso se chama sacramento. É, pois, manifesto que na colocação do poder espiritual realiza-se algum sacramento, que será chamado de sacramento da Ordem. 5. No entanto, pertence a liberdade divina que, ao conferir a alguém o poder de reali-zar alguma coisa, também seja conferidas as coisas sem as quais a operação não se reali-za. Ora, administração dos sacramentos aos quais se ordena aos quais se ordena o poder espiritual não se efetua convenientemente sem que a pessoa seja para tal auxiliada pela graça divina. Por isso, como nos demais sacramentos, neste é conferida a graça. 6. Como o poder da Ordem destina-se a distribuição dos sacramentos, e como o sa-cramento da eucaristia é, entre os demais sacramentos, o mais nobre, e consumativo, como se depreende do que foi acima dito, é conveniente que o poder da Ordem seja principalmente referido a este sacramento, pois cada coisa é denominada pelo seu fim. 7. Mas parece ser próprio do mesmo poder conferir alguma perfeição, preparar a matéria para a sua recepção, como por exemplo, o fogo que tem a virtude de transferir a sua forma para outro e de dispor a matéria para a recepção da forma. Ora, como o poder da Ordem se estende a realização do sacramento do corpo de Cristo e a sua entrega aos fiéis, é conveniente que este mesmo poder se também se estenda a fazer os fiéis aptos e preparados para receberem este sacramento. Por isso, é também conveniente que o sacramento da Ordem se estenda a remissão dos pecados pela distribuição dos ouros sacramentos que se destine a remissão dos pecados, quis sejam o Batismo e a Penitência, como se depreende do que foi dito acima. Com efeito, foi dito acima, o senhor deu aos discípulos, aos quais confiou a consagração do seu corpo, também o poder de perdoar os pecados. Esse poder é significado pelas chaves, a respeito das quais Cristo disse a Pedro: Dar-te-ei as chaves do reino dos Céus ( Mt 16,19 ). Ora, o céu é aberto e fechado a cada um quando alguém se submente ao pecado ou é purificado do pecado. Por isso, diz-se que essas chaves ligam ou desligam, isto é, dos pecados”. Quantos desconhecem esta arguição de Santo Tomaz sobre o sacramento da Or-dem? Quantos navegam por mares revoltos rompidos coma fé católica por não ter esta ciência. Por desconhecê-la. A teologia do sacramento da ordem feita por este doutor da Igreja, nos interpela. Exorta-nos. Enche-nos de satisfação. Isto só acontece na Igreja de Cristo. A filosofia da desconstrução, muito comum hoje, quer com argumentos falaciosos, destruir estes pilares da fé católica. Atacando os padres, desinformando sabre os sacra-mentos, querendo desta forma, minar as bases da Igreja de Cristo. Acredito que os presbíteros de nossa Igreja também deveriam aprofundar este assunto, em retiros ou cursos de formação permanente. Também, nós presbíteros, devido a tantos trabalhos que sugam as nossas forças, nossas energias, precisamos “beber do próprio poço”. Fonte que jorra para avida eterna. O presbítero precisa beber da água viva, a mesma que ele oferece ao rebanho. Assim, fortalecido, defenderá o rebanho de Cristo a ele confiado das matilhas que atacam as ovelhas. O lobo escolhe a ovelha mais fraca, frágil. O presbítero deve estar atento armado com o cajado do conhecimento forjado pelos Santos da Igreja. A fé dos místicos, sua experiências, suas orações, fortalece nossa caminhada e também do rebanho do Senhor. São Clemente, São Policarpo, São Gregório, Santo Augustinho, São Francisco de Assis, São Boaventura, Santo Tomás de Aquino, Santo Inácio, Santa Teresa de Jesus, São João da Cruz, Santa Terezinha do Menino Jesus e tantos outros, que deram grandes contribuições na construção da cultura religiosa católica. Quantos mártires derramaram o seu sangue, defendendo a fé crista na Igreja Católica , segue um relato do martírio de São Policarpo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário